Immanuel Rafael Fiausch
As igrejas pentecostais, que surgiram pouco antes ou durante o austro-fascismo, sofreram duras repressões na fase inicial, o que muitas vezes fez com que os começos promissores se transformassem em pequenos grupos. Elas sentiram duramente a pressão do Estado corporativista, do regime nazista e as consequências da guerra. Por isso, distanciaram-se dos elementos teológicos centrais do pentecostalismo (falar em línguas, estilo de pregação entusiasta) e adaptaram o seu nome para obter a tolerância do Estado. Para não colocarem as suas próprias vidas em perigo, não se opuseram publicamente ao antissemitismo, mas atuaram aqui e ali em segredo. No entanto, não se distanciaram da comunidade irmã judaico-cristã em Viena. Pelo contrário, garantiram a sua cooperação e amizade, apesar dos tempos difíceis da Segunda Guerra Mundial. Com base neste legado histórico, defendo os perseguidos e a liberdade religiosa, bem como abençoo o povo judeu. Esta investigação é dedicada aos cristãos (de acordo com os registos deste trabalho) que ajudaram os judeus durante o nazismo, mas também a todos os judeus assassinados que não receberam ajuda suficiente.