Luiz Carlos De Proença
É um sentimento.Depois, é outro dia —agora, a fome.O vento que fere.Depois, as dores.Lágrimase o avesso da pele.Uma réstia de solnos lábios da noite.Flores distantes.Jardim de pedra.Na secura dos corações,a pele sangraentre os versos vadios.Então, o caos.A semente.E o vento.